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tchau. é que escrever agora tá doendo. é só isso. tá doendo e não sei se conseguiria respeitar essa dor. tenho medo de sangrar muito. tenho medo desse barulho que me mata e me ensurdece.
peço pra ele parar. só que ele não pára. o barulho é incessante. é doente.
mas eu sei que escutá-lo se faz importante. é que escrever agora tá doendo tanto...
ela pergunta: o que foi que levou nossos textos a isso? não saberia responder. encho mais uma xícara de café e atravesso a sala.
e o que foi, que força ou ímpeto ou destino ou coisa alguma teria conduzido nossos textos para essa direção; para esses lugares onde chegaram,
foi aí que eu vi que o barulho não vinha de dentro. vinha de fora. ele foi diminuindo de intensidade (sem, no entanto, cessar). abri a janela e esperei para que ele passasse . não passou. estava baixinho, baixinho, mas não cessou. nem por um pequeno intervalo.
ou chegariam ainda? o que leva nossos textos para cá?
penso que esse barulho possa ser de uma cigarra que clama desesperadamente por companhia. poderia até achar que era realmente isso, mas o barulho é estranho demais. mecânico demais.
esse barulho corta o claro do meu dia. o som que atravessa meu texto. insone.
tenho medo de prosseguir com esses textos. tantas formas. medo de continuar sangrando. não sei se conseguiria respeitar esse corte.
peço pra ele parar. só que ele não pára. o barulho é incessante. é doente.
mas eu sei que escutá-lo se faz importante. é que escrever agora tá doendo tanto...
ela pergunta: o que foi que levou nossos textos a isso? não saberia responder. encho mais uma xícara de café e atravesso a sala.
e o que foi, que força ou ímpeto ou destino ou coisa alguma teria conduzido nossos textos para essa direção; para esses lugares onde chegaram,
foi aí que eu vi que o barulho não vinha de dentro. vinha de fora. ele foi diminuindo de intensidade (sem, no entanto, cessar). abri a janela e esperei para que ele passasse . não passou. estava baixinho, baixinho, mas não cessou. nem por um pequeno intervalo.
ou chegariam ainda? o que leva nossos textos para cá?
penso que esse barulho possa ser de uma cigarra que clama desesperadamente por companhia. poderia até achar que era realmente isso, mas o barulho é estranho demais. mecânico demais.
esse barulho corta o claro do meu dia. o som que atravessa meu texto. insone.
tenho medo de prosseguir com esses textos. tantas formas. medo de continuar sangrando. não sei se conseguiria respeitar esse corte.
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